
Criado pela fotojornalista Marizilda Cruppe, em 2016, a YVY Mulheres da Imagem busca reunir mulheres de todas as regiões do país – principalmente fora das principais capitais – com foco principal disseminar trabalhos de fotógrafas, cinegrafistas, ilustradoras e designers, abordando temas que interessam às mulheres. O movimento ainda viabiliza debates sobre desigualdade de gênero em concursos e festivais de fotografia. A fotojornalista, atualmente, gosta de contar histórias sobre direitos humanos, desigualdade social e de gênero, e os uso dos drones facilitou o seu dia-a-dia profissional.

“Posso subir o drone facilmente para fazer as imagens (tanto fotos quanto vídeos) que preciso para complementar as minhas histórias. Nem sempre há orçamento para fotos aéreas de avião ou há um local seguro para subir com a câmera fotográfica. Então, o drone se tornou uma ferramenta indispensável no meu set de equipamentos. Há tempos eu acompanhava os lançamentos da DJI e quando o Mavic Pro foi lançado eu vi que tinha o tamanho ideal para a minha bagagem. Eu sou nômade há quase quatro anos e reduzi meu equipamento, acessórios, roupas. Atualmente, trabalho com o Mavic 2 Pro e estou feliz com a Hasselblad. Ter um drone me deixou mais independente e otimizou meu tempo em campo” explica.
Quanto ao mercado de trabalho e oportunidades, Marizilda destaca que não importa a área. “É sempre mais desafiador para mulheres, mais ainda para as mulheres negras, indígenas e trans. O mercado de fotografia e vídeo não é diferente dos demais, pois ainda é dominado por homens”, finaliza.
Essa nova tecnologia apresenta um novo nicho de mercado com amplas oportunidades de negócios. Em meados de 2014, Raquel Molina reconheceu a possibilidade de atuação, em uma época em que os equipamentos ainda eram pouco utilizados no país. A empresária passou a oferecer aulas de pilotagem de drones e fez com que outras pessoas também se desenvolvessem profissionalmente neste mercado, se tornando assim a primeira instrutora mulher de drones do Brasil. Para Raquel, o mercado de tecnologia acaba sendo predominantemente masculino. “Vejo pouco a pouco esse cenário mudar, mas nós notamos um aumento de mulheres interessadas em utilizar drones. Na verdade, fico muito contente quando vejo mais mulheres na área de tecnologia, que servirão de exemplo para diversas mulheres para verem que elas podem sim ter sucesso, inclusive em áreas diferentes onde muitas vezes elas são desacreditadas”, celebra
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