Ruy Carneiro prega a unidade das oposições
“O nosso campo político tem o privilégio de reunir a experiência e a referência de quem já fez muito pelo nosso Estado com a inovação e a capacidade de gestão de prefeitos como Romero Rodrigues e Luciano Cartaxo, eficientes, capazes de superar as dificuldades mesmo nesse período de forte crise no Brasil”, analisou Ruy, em entrevista na Capital. “Este é um momento importante de valorizarmos tudo aquilo que nos une, que nos fortalece. E o que nos leva a estar juntos nesse campo, desde o ano passado, é a necessidade de construir um novo tempo na Paraíba, valorizando principalmente uma atenção especial com as pessoas”, acrescentou.
Na opinião de Ruy Carneiro, está cada vez mais evidente a incapacidade do Governo da Paraíba de apresentar soluções para os graves problemas vividos pela população, principalmente no combate a violência, no atendimento à saúde e na oferta de escolas de qualidade. “Apresentamos um desempenho extremamente baixo nos indicadores do ensino da rede estadual, enquanto que Campina e João Pessoa investem forte na educação infantil e no ensino fundamental”, explicou. “As unidades de saúde dessas duas cidades recebem cada vez mais pacientes do interior por falta de hospitais regionais. E a sensação de insegurança só aumentou, em todas as cidades e regiões”, lamenta.
Durante a entrevista, Ruy Carneiro demostrou confiança na união das principais lideranças do Estado em torno de um projeto de desenvolvimento para a Paraíba, no próximo ano. No momento adequado, ressalta, os senadores Cássio Cunha Lima (PSDB), José Maranhão e Raimundo Lira (PMDB), junto com os deputados Rômulo Gouveia (PSD), Aguinaldo Ribeiro (PP), Benjamin Maranhão (Solidariedade) e Jutay Meneses (PRB) e os demais, e também os prefeitos Romero e Cartaxo, estarão à mesa para discutir as bases programáticas da aliança na sucessão estadual. “Tenho dito em nossa caminhada pelo Estado que a Paraíba está vivendo o fim de um ciclo político. Precisamos olhar para frente, retomar o caminho do crescimento e do desenvolvimento, porque o saldo desse ciclo de Ricardo Coutinho no governo é negativo nas áreas essenciais para o povo, particularmente na saúde, na educação e na segurança”, defendeu.