ALPB realiza sessão em homenagem a Epitácio Pessoa
2 de junho de 2015
Redação

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) vai realizar, no próximo dia 16, uma sessão solene em homenagem ao sesquicentenário do ex-presidente da República, Epitácio Pessoa.  A solenidade acontece às 10 horas, no auditório Celso Furtado, no Tribunal de Contas do Estado. Antes da sessão será exibido um documentário sobre o paraibano produzido pela TV Assembleia.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, destacou a projeção internacional de Epitácio Pessoa, como grande político, gestor público e um dos maiores estadistas que a Paraíba já teve. “Temos o orgulho de receber em nossa Casa o nome deste paraibano com uma trajetória repleta de glórias. Muito nos envaidece e também aumenta a nossa responsabilidade de contribuir cada vez mais com o desenvolvimento da nossa Paraíba”, afirmou Adriano Galdino.

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa nasceu na cidade de Umbuzeiro, Cariri, aos 23 de maio de 1865. A Assembleia Legislativa da Paraíba denominada “Casa Epitácio Pessoa”, presta essa homenagem ao paraibano desde o ano de 1962. A propositura foi do então deputado Raimundo Asfora.

Epitácio Pessoa foi o oitavo presidente do governo republicado. Presidiu o Brasil de 28 de julho de 1919 a 15 de novembro de 1922, totalizando três anos, três meses e 22 dias. Quando assumiu a Presidência, estava com 54 anos de idade.

Como diplomata, destacou-se em missões internacionais na condição de renomado jurista. Nas eleições para presidente da República, Epitácio obteve 286.373 votos contra 118.303 votos para Rui Barbosa. Na época, o paraibano de Umbuzeiro estava na Europa, chefiando a delegação brasileira à Conferência de Versalhes. Sua posse aconteceu em sessão solene do Congresso Nacional presidida pelo senador Antonio Francisco de Azeredo.

Entre os destaques do governo de Epitácio Pessoa estão a implantação de 1.200 quilômetros de ferrovias; construção, no Nordeste, de 205 açudes e 220 poços. Quando deixou a Presidência, o paraibano assumiu o cargo de juiz da Corte Internacional de Haia, na Holanda. Morreu em 13 de fevereiro de 1942, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro.

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