A terceira fase da operação Território Livre, deflagrada hoje, resultou na prisão de Lauremília Lucena, primeira-dama de João Pessoa. A ação ocorre em meio ao acirramento da campanha eleitoral e gerou imediata reação da equipe do prefeito Cícero Lucena, que acusa os adversários de uso político das instituições para influenciar o pleito.

Em nota divulgada à imprensa, a campanha de Cícero Lucena classificou a prisão como “política” e “covarde”, alegando que a operação foi ardilosamente arquitetada por opositores às vésperas da eleição. O prefeito, que lidera as pesquisas com previsão de vitória no primeiro turno, afirma que os boatos sobre a operação já vinham sendo espalhados pela cidade, e foram recentemente denunciados pela deputada federal Eliza Virgínia no plenário da Câmara.

Segundo a nota, Lauremília Lucena, descrita como uma mulher íntegra e benfeitora, é vítima de perseguição política. A equipe do prefeito critica o que considera um uso de força desproporcional, afirmando que a primeira-dama jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer os fatos. Eles denunciam que a prisão tem como objetivo manchar a honra da família e desestabilizar a campanha de Cícero Lucena.

A defesa de Lauremília Lucena promete demonstrar sua inocência na Justiça, afirmando que a situação é parte de uma estratégia dos adversários para conquistar o poder a qualquer custo. A campanha do prefeito garante que as atividades eleitorais continuarão, com a confiança de que “nenhuma força política está acima de Deus e da vontade soberana do povo”.