Nesta segunda-feira (4), teve início a maior intervenção feita no Palácio da Justiça, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), e considerado uma das edificações históricas mais imponentes do Estado. Como parte da segunda fase da reforma que está em andamento, operários da empresa vencedora da licitação trabalharão nos serviços de demolição, remoção de janelas, argamassa e reboco, além de organização dos canteiros de obra e fechamento de tapumes. O prédio está localizado em frente à Praça João Pessoa, no Centro Histórico da Capital.
Segundo o diretor Administrativo do TJPB, Falbo Abrantes, a estrutura do prédio nunca passou por uma intervenção desse porte, mantendo suas características históricas e patrimoniais. “Nós vamos, praticamente, restaurar o Palácio. Hoje, entramos na parte pesada da obra e a perspectiva é que dentro de trinta dias esse estágio esteja concluído. Estamos bastante otimistas, no cumprimento dos prazos, para que até o final deste ano, possamos entregar à sociedade o Palácio da Justiça, inteiramente restaurado”, comentou Abrantes.
A Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan) é a responsável pelo contrato de reforma do Palácio, com base no convênio firmado entre o Tribunal de Justiça e o Governo do Estado. “A empresa vencedora da licitação da reforma do Palácio da Justiça, Virtual Engenharia Ltda, é a mesma que fez o Museu Cidade de João Pessoa, que já tem expertise em restauração de prédios históricos na cidade”, pontuou a diretora superintendente da Suplan, Simone Guimarães.
Quem acompanha o cotidiano e avanços das obras é a engenheira residente, Emilaine Souza de Assis. Ela afirmou que, com a chegada da equipe de trabalhadores, “os serviços considerados mais pesados tiveram início nesta segunda-feira, com as atividades preliminares, como construção do canteiro e início da demolição”.