Covid tem taxa de letalidade de 2,4% na PB
10 de junho de 2020
Redação
Uma nova plataforma traça cenários de todos os estados do país, com simulação a partir de anos oficiais do Ministério da Saúde. Como parâmetros, a plataforma usou um programa chamado Proxy, que também traçou cenários na Pensilvânia e Flória (estados dos EUA). A data base/referência foi 19 de maio de 2020.
 
Essas projeções mostraram os casos por milhão de habitantes. No dia 5 de junho, no caso da Pensilvânia foram projetados 5.270 casos por milhão de habitantes. Na Flórida, no mesmo período, 2.130 casos por milhão de habitantes. Por esse modelo matemático, na Paraíba foram 7,9 mil casos por milhão de habitantes. 
 
Lembrando que, lá atrás, no dia 19 de maio, eram confirmados pelo Ministério da Saúde 5.300 casos. 
 
Essa plataforma utiliza modelo projeto com base na quantidade de casos confirmados por milhão de habitantes. Utiliza tempo médio de recuperação de 14 dias.
Ontem, a Paraíba tinha 22.452 casos de Covid. Chegou a 5.588 casos por milhão de pessoas. Isso significa que o Estado ficou abaixo da projeção estatística dessa plataforma. Também foram registradas 534 mortes até agora, o que prescreve uma taxa de letalidade de 2,4%. É a taxa de letalidade mais baixa da região Nordeste. A mais alta é a do Ceará (6,3%) e a que mais se aproxima da paraibana é a de Sergipe (2,5%). A taxa média da região está em 4,7%. No Brasil ela chega a 5,2%. 
A grande base de dados do Painel Covid Radar, idealizado e desenvolvido pela Serasa Experian, permite ainda a possibilidade de segmentações até em nível municipal ou regiões de saúde, permitindo maior detalhamento. A plataforma ainda disponibiliza outros dados exclusivos, todos anonimizados, como os de mobilidade, com informações de celulares de todo o Brasil, que permitem monitorar a adesão às medidas de isolamento e mapear rotas de risco de contágio do vírus. Para o público em geral, a plataforma da Looqbox permite o acompanhamento dos dados consolidados.

O Covid Radar é um coletivo de mais de 50 empresas, universidades e entidades, entre elas a Rede Brasil do Pacto Global da ONU, e tem como objetivo ações para mitigação das consequências da Covid-19 no Brasil. Recentemente, o coletivo firmou parceria com o Conasems para compartilhamento de dados.

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