João Pessoa tem uma das cestas básicas mais baratas do país
7 de julho de 2017
Redação

O custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 23 capitais brasileiras e aumentou em quatro, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As maiores quedas foram registradas no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e Belo Horizonte (-4,03%). Já as elevações foram observadas em Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%).

Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 443,66), seguida por São Paulo (R$ 441,61), Florianópolis (R$ 432,40) e Rio de Janeiro (R$ 420,35). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,35) e Salvador (R$ 350,22).

Em 12 meses, 22 cidades acumularam diminuição nos valores da cesta. As taxas negativas mais expressivas foram as de Belo Horizonte (-11,97%), Campo Grande (-9,81%) e Brasília (-9,71%). Já os aumentos ocorreram em municípios do Nordeste: Fortaleza (5,61%), Recife (2,20%), Maceió (1,49%), João Pessoa (1,02%) e Natal (0,62%).

Em junho de 2017, o custo total dos gêneros alimentícios que compõem a cesta básica de alimentos em João Pessoa apresentou uma diminuição de -3,66% em relação a maio e custou R$ 369,78. Em doze meses, o aumento foi de 1,02% e no acumulado de 2017, registrou alta de 0,99%. Entre as 27 capitais pesquisadas pelo DIEESE, João Pessoa é a 8a capital com o menor custo da cesta básica de alimentos. No Nordeste, ela possui o 5o maior custo.

Entre maio e junho, houve aumento no valor médio dos seguintes produtos: feijão carioca (29,46%), manteiga (0,63%) e pão francês (0,11%). Os que produtos apresentaram queda em seus preços foram: tomate (-20,79%), banana (-12,12%), óleo de soja (-5,33%), carne (-3,96%), açúcar (-3,30%), arroz (-3,14%), leite integral (-1,05%), farinha de mandioca (- 0,73%) e o café em pó (-0,49%).

No primeiro semestre de 2017, seis produtos apresentaram alta: banana (21,72%), farinha de mandioca (15,29%), tomate (14,53%), manteiga (8,67%), café em pó (5,9%) e pão francês (0,76%). As reduções foram verificadas nos preços do feijão carioca (-13,83%), do açúcar (-9,28%), do leite integral (-7,62%), do arroz (-5,78%), da carne (-4,26%) e do óleo de soja (-2,74%).

Em 12 meses, sete produtos acumularam alta: a manteiga (21,56%), a farinha de mandioca (20,13%), café em pó (19,84%), tomate (12,25%), banana (7,19%), o arroz (6,23%) e o pão francês (3,67%). Os produtos que tiveram redução foram o feijão carioca (-27,66%), o óleo de soja (-5,10%), o açúcar (-5,04%), o leite integral (-3,09%) e a carne (-1,11%).

O trabalhador pessoense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em junho, de 86 horas e 49 minutos, menor que o tempo necessário em maio, de 90 horas e 07 minutos. Em junho de 2016, a jornada ficou em 91 horas e 31 minutos.

Em junho de 2017, o custo da cesta em João Pessoa comprometeu 42,90% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em maio, o percentual exigido foi de 44,52%. Já em junho de 2016, o comprometimento foi de 45,21% do salário mínimo.

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