Depois da decisão do governador Ricardo Coutinho (PSB) em permanecer no cargo, desistir de disputar uma vaga no Senado e declarar que não confiava em deixar o seu projeto em outras mãos, foi a primeira entrevista da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT). Foi no Correio Debate, da 98FM, nesta segunda-feira, 16 de abril, com trechos reproduzidos no Correio Debate, da TV Correio.
Lígia mandou recados nas entrelinhas. Apesar do aperto nas perguntas de Nilvan Ferreira, Victor Paiva e João Costa, a vice-governador saiu pela tangente em algumas situações. Mas pontuou suas declarações com recados diretos.
Ela disse que a gestão socialista era feita de ideias abraçadas pela sociedade e não se tratava mais de um projeto pessoal. Tinha, vice-governadora, dando contribuição e se sentia integrante desse projeto.
Lígia enfatizou que esse mesmo projeto pode ter mais de uma candidatura, assim como a oposição tem. E foi enfática ao relevar o desejo de ser candidata ao governo. Há tempo para isso e ela disse que espera consultar a sociedade sobre essa postulação.
Na declaração mais forte do programa, Lígia Feliciano considerou “um delírio” e uma “invencionice” a informação de que estaria, ao lado do seu esposo, deputado federal Damião Feliciano (PDT), com um um “governo paralelo”. Ela disse que não responderia a auxiliares do governo, numa referência direta ao secretário de Comunicação, jornalista Luis Torres. E ainda acrescentou que não ouviu, em nenhum momento, qualquer ato ou declaração que desabonasse sua atuação.
Jornalista, radialista e advogado, formado na UFPB, Hermes de Luna tem passagens nos principais veículos de comunicação da Paraíba. É MBA em Marketing Estratégico e em mídias digitais. Apresentador e editor de TV e rádio, também atuou na editoria de portais e sites do estado. Ganhador de vários prêmios de jornalismo, na Paraíba e no Brasil.