O modelo de gestão do artesanato paraibano, que tem fortalecido o segmento e gerado renda e dignidade para centenas de famílias no Estado, foi apresentado aos gestores de Parintins, município amazonense conhecido internacionalmente pela celebração folclórica entre os bois-bumbás Garantido e Caprichoso — o Festival de Parintins. A realização de dois Salões do Artesanato por ano, a gestão do Centro de Referência da Renda Renascença (Crença), no Cariri paraibano, e João Pessoa como Cidade Criativa da Unesco foram algumas das iniciativas bem-sucedidas apresentadas durante o encontro.

As políticas públicas adotadas para fortalecer o artesanato paraibano desde 2019, quando teve início a primeira gestão do governador João Azevêdo, têm chamado a atenção de diversas entes tanto no Brasil quanto em outras cidades do mundo. Recentemente, por exemplo, o modelo de negócios do Crença foi destaque na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).

A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), Ana Maria Lins, destacou que o interesse de Parintins pelo artesanato da Paraíba é mais uma prova de que as ações renovadoras para fortalecer os segmentos estão no caminho certo. “Fico muito feliz em ver que o artesanato paraibano tem despertado o interesse de um município como Parintins, com uma cultura rica, reconhecida dentro e fora do País. É um momento muito especial de troca de conhecimentos, em que tanto a Paraíba quanto o Amazonas saem ganhando”, disse.

“Quando uma política pública desperta interesse de quem é referência, isso é motivo de muita alegria, porque significa que essa política está no caminho certo. No caso do artesanato paraibano, são centenas de famílias que vivem esses segmentos, que tiveram a oportunidade de oferecer uma vida melhor para seus filhos. E a linha da gestão do governador João Azevêdo é ver o artesanato como uma riqueza cultural, mas sem esquecer o seu potencial econômico. E isso tem dado certo”, Ana Maria Lins.

Gestora do PAP, Marielza Rodriguez ressaltou a importância de mais este momento ímpar vivido pelo artesanato paraibano. “Viemos mostrar o que a Paraíba faz de melhor na gestão do artesanato paraibano, mas também viemos beber da fonte da criatividade do povo de Parintins, que respira o ano inteiro uma das maiores festas populares do planeta. Foi uma grande alegria mostrar o segredo do nosso sucesso: a união de todos. E, nessa união, está o Governo do Estado, liderado pelo governador João Azevêdo, o Sebrae, universidades e prefeituras, como a de João Pessoa”, acrescentou.

O gestor do Artesanato do Sebrae-PB, Jucieux Palmeira, lembrou que o trabalho do Governo do Estado e do Sebrae em prol do artesanato tem feito na Paraíba é uma referência. “A Paraíba hoje está em destaque nacionalmente pelo trabalho que o Governo do Estado com o Sebrae Paraíba vem fazendo. Um dos reflexos dessa união é, por exemplo, o Crap, o Centro de Referência do Artesanato Paraibano, onde está localizado o Labin, que é o Laboratório de Inovação do Artesanato, com a Curadoria, e outros trabalhos que estão sendo desenvolvidos com os artesanatos da Paraíba. Isso faz com que a gente seja um espelho para outros estados. Foi um convite maravilhoso do Sebrae Amazonas, da Prefeitura de Parintins e do Governo para que viéssemos mostrar toda a nossa cultura, toda a nossa experiência”, externou.

Larice Butel, da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Parintins, elogiou a gestão do artesanato paraibano e disse que o modelo pode ser adotado no município. “A organização, a construção de uma rede funcional e eficiente como foi feita na Paraíba, que de forma empreendedora envolve a arte, é um excelente exemplo para que possa ser replicado em Parintins. Além disso, para nós foi uma experiência muito rica essa troca de conhecimento, já que a realidade do artesanato de Parintins é um pouco diferente”, sugeriu.

Lilian Simões, do Sebrae Amazonas, também evidenciou a importância da troca de experiência entre o Amazonas e a Paraíba. “O que mais me impressionou foi a organização e a abrangência do Programa do Artesanato Paraibano, além do impacto que ele gera na comunidade local. resíduos da festa popular em produtos inovadores.

A visita da equipe técnica da Paraíba ao Amazonas inclui ainda um encontro com lojistas de todo o País, que pode resultar em oportunidades de negócios para o artesanato paraibano