Em entrevista exclusiva ao programa
Correio Debate, da TV Correio, nesta sexta-feira (12), o ministro da Cidadania, Onix Lorenzoni, disse que o Governo Federal já repassou à Paraíba mais de R$ 1 bilhão para compra de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e para assistências de pessoas em abrigos e moradores de rua. Lorenzoni lembrou ainda que foram destinados R$ 130 milhões destinados para aquisição de leite com foco na caprinocultura, dentro do Programa de Aquisição de Alimentos (PPA). “Os recursos que têm sido destinados são importantes. No dia 8 de maio e no dia 8 de junho, aqui, pelo Ministério da Cidadania, enviamos recursos para os municípios paraibanos. A segunda parcela desses recursos deve chegar na próxima semana”, disse.
O ministro garantiu que o saque extra do FGTS, que deve ser de R$ 1.045, vai ser creditado em julho e vai obedecer um calendário parecido com o que foi feito no ano passado.
Ao ser informado que duas primeiras-damas de municípios da Paraíba teriam inscrições nos cadastros do auxílio emergencial, o ministro da Cidadania sugeriu que as duas acessem a página da Controladoria Geral da União e devolvessem os recursos, caso tenham recebido. O ministro comentou as ferramentas de segurança que o Governo dispões para cruzar dados dos cadastros, principalmente pelos CPFs. “Mais de 120 milhões de CPFs foram analisado e cerca de 32 milhões foram considerados inelegíveis”, observou.
Ele disse que nos EUA um programa de pagamento modelo, que é o de pensões, aceita desconformidades em até 0,82% do que foi pago. O ministro lembrou que, dos mais de 60 milhões de cadastros no país do auxílio emergencial, foram detectados 160 mil casos com alguma desconformidade, o que representa que 0,5% deu problema, ficando bem abaixo do modelo americano. Onix Lorenzoni lembrou que o programa atende autodeclaração e se uma pessoa mente, ela vai responder criminalmente.
“Não temos os cadastros todos dos municípios. Todos que têm direito vão receber a primeira, a segunda, terceira e quarta parcelas. Mas garato uma coisa: quem recebeu indevidamente vai ter que devolver”, enfatizou.
Segundo o ministro, com os cadastros, milhares de brasileiros tiveram acesso a contas bancárias. “Inserimos mais de 35 milhões de pessoas na ‘bancarização’. Isso significa que elas passaram para formalidade”, disse.