Com o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza para todos os grupos prioritários na última sexta-feira (9), a Paraíba vacinou 85,85% do público alvo, o que representa 871.811 pessoas. Entre os grupos prioritários, os indígenas registraram a maior cobertura vacinal: 107,93%, seguidos pelas puérperas (92,30%), os idosos (88,83%), os trabalhadores da saúde (85,89%), as gestantes (84,54%) e as crianças (77,72%).
A partir desta segunda-feira (12), os municípios podem ofertar a vacina para o público em geral, desde que tenham estoque. O Ministério da Saúde não sinalizou envio de novas doses.
Campanha
Desde o dia 17 de abril, a vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para os grupos prioritários. A escolha destes grupos segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Prevenção – Além da vacinação, é importante que a população esteja ciente das medidas de prevenção contra a gripe, uma vez que a transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medidas de prevenção para evitar a doença: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.
É importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Jornalista, radialista e advogado, formado na UFPB, Hermes de Luna tem passagens nos principais veículos de comunicação da Paraíba. É MBA em Marketing Estratégico e em mídias digitais. Apresentador e editor de TV e rádio, também atuou na editoria de portais e sites do estado. Ganhador de vários prêmios de jornalismo, na Paraíba e no Brasil.