Ricardo Coutinho vira réu em outra ação judicial
Conforme a denúncia, "nas operações de reforma e decoração do Canal 40, em benefício de RicardoVieira Coutinho, houve o emprego de diversos estratagemas para a dissimulação e ocultação". Segundo a denúncia, "da origem ilícita dos recursos empregados, advindos de crimes antecedentes através de inúmeras empresas e organizações sociais manietadas pela Ocrim (Organização Criminosa) , consoante se extraí das inúmeras denúncias já formuladas".
O Ministério Público aponta que os proprietários de fato e possuidores do imóvel onde funcionava o Canal 40, eram Ricardo Coutinho e sua família, que usufruíam "de suas benfeitorias e, por consequência, do dinheiro sujo empregado nesses processos".
Ricardo Coutinho é apontado como chefe de organização criminosa. Além dele, o irmão Coriolano Coutinnho, a ex-secretária de Finanças, Livânia Maria da Silva Farias; o ex-secretário executivo de Turismo, Ivan Burity de Almeida; a irmã do ex-governador, Valéria Vieira Coutinho; Paulo Cesar Dias Coelho; e, ex-assessora de Livânia, lotada na Procuradoria Geral do Estado, Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro, são acusados nesse processo.
Conforme a denúncia, a partir das investigações da Operação Calvário "foi possível demonstrar que, por mais de uma década, diversas empresas e organizações sociais corromperem funcionários públicos e agentes políticos para fraudarem licitações e maximizarem seus lucros de forma criminosa em detrimento do erário".