Ruy diz que voto em papel reflete retrocesso de Dilma
1 de dezembro de 2015
Redação

O presidente do diretório estadual do PSDB da Paraíba, Ruy Carneiro, considerou a volta do voto em cédulas de papel um retrocesso que revela o tamanho da crise em que o Brasil está mergulhado pela “incompetência” do governo petista, sobretudo na gestão Dilma Roussef. “Enquanto os outros países avançam, nós estamos regredindo. Voltar a usar cédulas de papel nas eleições é uma coisa até então inimaginável pelo eleitor brasileiro, já familiarizado com a urna eletrônica”, reagiu o tucano.

O uso de cédulas de papel nas eleições municipais do próximo ano foi anunciado ontem (30) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias, Toffoli, em conseqüência do corte de R$ 1,7 bilhão no orçamento do Judiciário, que o governo Dilma pretende fazer para ajustar as contas públicas.

“Sempre que falávamos das dificuldades que o País enfrentaria com a política econômica adotada pela presidente Dilma, principalmente, no que diz respeito à sua ineficiência na gestão dos recursos públicos éramos criticados e acusados de “criar” uma crise que não existia por ter perdido as eleições. Hoje, infelizmente, o brasileiro está vendo o quanto estávamos falando a verdade”, rememora Ruy Carneiro.

Ele afirma que o retrocesso do País é visível. E aponta a inflação alta, moeda desvalorizada, corte em programas sociais e a tentativa de recriar a CPMF como exemplos do reflexo da crise. “Como se não bastasse tudo isso, a presidente anuncia um corte de R$ 10 bilhões que afetará vários setores, inclusive legislativo e judiciário, ao ponto de não ter dinheiro nem pra realizar as eleições com o voto eletrônico. Acho que é hora da Dilma admitir que não tem condições de ser chefe da administração pública e pedir pra sair”, sugere o presidente estadual do PSDB.

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