Segurança da PB retirou mais de 1.700 armas de circulação
15 de agosto de 2014
Redação

Forças de  este ano

As ações de repressão das forças de segurança da Paraíba retiraram de circulação 1.710 armas de fogo de janeiro a julho deste ano, o que representa um aumento de 10,2% em relação a igual período do ano passado, quando foram apreendidas 1.552 armas de fogo. No acumulado de 2011 até agora, foram apreendidos 9.399 revolveres, pistolas e armas de grosso calibre e 5,79 toneladas de maconha, crack e cocaína.

Os dados são do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), segundo os quais a Paraíba tem uma média de 7,2 armas de fogo e aproximadamente quatro quilos de drogas apreendidos por dia pelos órgãos operativos de Segurança Pública desde 2011.

O relatório do Núcleo aponta que desde 2011 a quantidade de armas apreendidas no Estado durante os sete primeiros meses do ano aumenta. Naquele ano, foram 1.245 armas apreendidas, com crescimento de 24,6% em relação a 2010. A curva ascendente de apreensões revela ainda que 1.644 armas de fogo foram recolhidas em 2012, representando uma elevação de 32% na comparação com o ano anterior.

Em relação às drogas, as apreensões foram de 556,2 quilos de entorpecentes, entre maconha, crack e cocaína no período de janeiro a julho deste ano. No ano passado, nesses sete meses, foram 439,3 quilos, o que representa um aumento de 27%.

A droga mais apreendida continua sendo a maconha. Ao todo são 462,9 quilos do entorpecente retirados das ruas pelas polícias nesses meses, contra 358 quilos apreendidos no mesmo período, em 2013. A quantidade de crack apreendida saltou de 61,8 para 80,9 quilos (+31%) e as polícias apreenderam ainda 12,4 quilos de cocaína.

Para o secretário da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, a integração das polícias contribui para que as apreensões de drogas e armas tenham crescimento. “Reuniões de monitoramento são realizadas e a compatibilização de áreas, que define geograficamente a responsabilidade dos gestores, faz com que as polícias Militar e Civil interajam em ações de prevenção, ostensivas e de repressão qualificada nesse sentido, com rotineiro uso do setor de Inteligência policial da Seds”, frisou o secretário.

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