As contas da Organização Social IPCEP, contratada pela Secretaria de Saúde do Estado para administrar o Hospital Geral de Mamanguape em 2019 foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Aos ex-diretores, solidariamente com a OS, foram imputados valores que chegam a quase R$ 2 milhões.

Na semana passada, o TCE tinha julado irregular mais uma prestação de contas da Cruz Vermelha – filial do Rio Grande do Sul, contratada para administrar o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa em 2016. A Cruz Vermelha terá que devolver aos cofres públicos quase 12 milhões de reais.

o IPCEP – Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional – é mais uma das organizações sociais que atuaram no Estado.

Nesse caso, foram várias as irregularidades apontadas, conforme o relator, conselheiro André Carlo Torres Pontes.

Entre elas, transferências não justificadas, pagamentos ao próprio Instituto e despesas sem comprovação. /

No caso da Cruz vermelha, o TCE decidiu pela responsabilização aos ex-diretores Milton Pacífico José de Araújo, Sabrina Grasielle de Castro e Sidney da Silva Schmid pelo prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 11.775.451,94./

Eles também foram multados em R$ 8.000, valor que também deverá ser pago pela então secretária de Saúde, Roberta Batista Abath.

Cópias dessas decisões foram encaminhadas ao Ministério Público da Paraíba, a quem cabe mover ações na Justiça para reparar os danos aos cofres públicos.