O Tribunal de Contas do Estado e a Academia Paraibana de Letras promoveram, conjuntamente, na manhã desta quarta-feira (23), o lançamento de livro contendo perfis dos oito paraibanos alçados, ao longo do tempo, à condição de ministros do Tribunal de Contas da União.

A obra foi descrita pelo escritor Ramalho Leite, presidente da APL, como “um selo da perpetuidade” e, ainda, como homenagem das duas instituições a propósito do 130º aniversário do TCU e dos 53 anos de instalação da Corte paraibana completados, neste caso, em março passado.

Ele falou na abertura da Sessão Extraordinária realizada pelo TCE-PB para assinatura, também, com a Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), de convênio destinado ao compartilhamento do sistema de informações denominado AJUNTA que, desenvolvido por equipe técnica da Casa, faz uso de inteligência artificial para o mapeamento de irregularidades em licitações.

O livro “Paraibanos no Tribunal de Contas da União”, contém observações do presidente do TCE, conselheiro Nominando Diniz, acerca da dimensão dos paraibanos elevados à instância maior do sistema de controle externo brasileiro. “É deles que trata, em tão boa hora, este livro composto para o indispensável registro de seus perfis e de suas ações inspiradoras”, anotou.

Segundo o conselheiro Fernando Catão, em cuja presidência houve assinatura do acordo que possibilitou à APL a edição do livro, “este é um contributo valioso para a edificação da memória nacional, dados os graus de ascensão dos biografados e a importância dos cargos aos quais chegaram ao longo de vidas dedicadas ao País”.

“Paraibanos no Tribunal de Contas da União” traz os perfis dos ministros Pedro da Cunha Pedrosa (assinado por Alexandre de Luna Freire e Renato César Carneiro), José Américo (por José Octávio de Arruda Mello), José Pereira Lira (por Francisco Pereira da Silva Junior), João Lourenço (por Waldir Porfírio da Silva), Vergniaud Borborema Wanderley (por Itapuan Botto Targino), João Agripino (por José Nunes), Thales Ramalho (por Flávio Ramalho de Brito) e Vital do Rego Filho (por Ramalho Leite). Com selo da Editora A UNIÃO, a obra tem projeto gráfico-editorial de Juca Pontes, capa de Flávio Tavares e programação gráfica de João Damasceno.