TCU vai usar GeoPB em favor da qualidade de água da transposição
16 de junho de 2014
Redação

Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) receberam, na manhã desta quarta-feira (16), treinamento para uso do Sistema de Georreferenciamento de Obras Públicas (GeoPB). Trata-se de ferramenta do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE) resultante de parceria com a Universidade Federal de Campina Grande e destinada à identificação – inclusive, por fotos de satélite – de obras realizadas, ou em realização, com recursos públicos.

“É algo importantíssimo para o nosso trabalho”, comentou o secretário do TCU na Paraíba Rainério Rodrigues, ao referir-se às ações de fiscalização a obras que integram o projeto de transposição de águas do Rio São Francisco para o Nordeste Setentrional. Com o uso do GeoPB, as atenções da equipe do TCU, na Paraíba, estarão especialmente voltadas para o esgotamento sanitário de municípios próximos de rios e das bacias hídricas a serem alimentadas pelos canais da transposição.

Para o presidente do TCE, conselheiro Fábio Nogueira, o emprego do GeoPB na identificação e acompanhamento, também, dessas obras significa a participação em um projeto nascido dos anseios de milhares de paraibanos por melhor qualidade de vida.

Mas não se limitaram a técnicos do TCU as orientações para utilização do GeoPB prestadas pelo auditor de contas públicas Rodrigo Galvão, na Sala 4 da Escola de Contas Conselheiro Otacílio Silveira (Ecosil), órgão do TCE. Também, ali, receberam o mesmo treinamento cerca de dez pessoas encaminhadas pelas Controladorias Gerais da União e do Estado que, a exemplo de outros organismos, compõem o Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco), hoje sob a coordenador do ouvidor do TCE, conselheiro André Carlo Torres Pontes.

Concebido há cerca de quatro anos e, desde então, sucessivamente aprimorado, o GeoPB possibilita, via internet, a identificação e localização de obras públicas com imagens e coordenadas geográficas. O sistema, que ainda pode armazenar informações sobre processos licitatórios, ordens de serviços e dinheiro empenhado em obras e bens, já favoreceu a instalação pelo TCE de um banco de dados de extrema valia para o setor público e o contribuinte paraibano.

Compartilhe: